quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Comissão do Senado aprova mudanças em lei de aluguel de imóvel

Projeto de lei, que vai à sanção, permite que fiador desista da função.
Despejo só poderá ser suspenso se inquilino quitar valor em 15 dias.


A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou nesta quarta-feira (28) o projeto que altera a Lei do Inquilinato. Neste mês a lei completa 18 anos sem sofrer alterações. A mudança ainda precisa ser sancionada pelo presidente Lula para entrar em vigor.

O projeto de lei (PLC 140/09) cria regras para a troca de fiador durante um contrato. A Lei do Inquilinato não tratava deste assunto, e o Código Civil era utilizado para resolver conflitos referentes à locação de imóveis. Com a nova lei, o fiador poderá desistir da função, ficando responsável pelos efeitos da fiança durante 120 dias após o locador ter sido notificado.

O proprietário do imóvel também será favorecido. Para dar mais garantias ao locador e exonerar a empresa fiadora que passe por problemas econômicos, o projeto de lei permite que o proprietário exija um novo fiador caso o antigo ingresse no regime de recuperação judicial.


O texto afirma ainda que, quando houver a ação de despejo de um inquilino, ela só poderá ser suspensa se o inquilino quitar integralmente em até 15 dias a dívida com o proprietário ou a imobiliária. Na lei atual, só é necessário apresentar um requerimento em que o locatário atesta a intenção de pagar a dívida. Isso costuma atrasar as ações de despejo por mais de quatro meses.

Fica adotado também o mandado único de despejo. Essa mudança anula a necessidade de dois mandados e duas diligências, entre outros procedimentos que costumam atrasar o processo.

A proposta também adequa ao novo Código Civil o projeto que mantém a proporcionalidade da multa rescisória quando o imóvel alugado for devolvido antecipadamente.

Em caso de divórcio ou morte do locatário, a nova Lei do Inquilinato cria regras para a manutenção ou substituição do fiador. Atualmente, isso não seria possível.

Alugar imóvel pode ficar mais fácil

A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou um projeto que simplifica os contratos e acelera a retomada dos imóveis, em caso de inadimplência.
O que melhora para o inquilino? A imobiliária pode dispensar fiador e pode haver troca de fiador durante o contrato. A inquilina Adriana Nemer está otimista. “Eu acho que essa lei vai facilitar muito a vida de quem quer morar de aluguel, porque não é todo mundo que tem fiador. E não é todo mundo que quer ser fiador”, diz.

O que melhora para o proprietário? Os despejos passam a ser sumários por atraso dos aluguéis e o inquilino tem que pagar os débitos, se não quiser ser despejado. “Não há nada pior do que você ter um direito e não ver sendo cumprido. Em países de primeiro mundo não demora três meses”, fala a proprietária de um imóvel, Luciana Pontual.

E o que melhora para as imobiliárias? O crescimento do mercado com aumento das garantias de aluguel, menos riscos e mais agilidade nos contratos. “Entendemos que, com a maior oferta, também teremos uma redução no preço do aluguel”, destaca o proprietário de uma imobiliária, Nemésio de Alcântara.

domingo, 25 de outubro de 2009

marketing pessoal para corretores

Antes de mais nada, é importante que você compreenda e assimile a simplicidade da seguinte mensagem: “Você jamais terá uma segunda oportunidade, para causar uma primeira boa impressão”. O que isso significa?
No processo de venda de um imóvel, independente se o profissional busca ou recebe a visita do cliente, a conquista pessoal antecede qualquer outra iniciativa que vise o fechamento de um negócio. Não me refiro à casos em que o cliente já está totalmente decidido pela compra, e o profissional não precisa despender qualquer esforço de persuasão e convencimento. Nestas situações o corretor, no máximo, intervêm na preparação da proposta, e recebimento do cheque. Admitamos que estes casos estão raros, tendendo ao desaparecimento.
A imagem que o cliente forma do corretor, a partir de seus aspectos comportamentais, influirão diretamente na assimilação e aceitação dos benefícios do produto, expostos por este profissional. Certos clientes recusam-se à aceitar benefícios de alguns produtos, não porque os mesmos não os tenham, mas porque o corretor não transferiu ao produto a credibilidade e segurança que deveriam estar presente em suas afirmações, anteriores à apresentação do produto; na conversa inicial. Isto é conquista pessoal. Quantas vezes você já não ouviu casos de clientes que conheceram através de você um determinado produto, mas fecharam o mesmo produto com outro profissional? Qual o fator diferenciador que levou o cliente a esta atitude?
À exemplo de produtos de consumo, o corretor de imóveis carrega consigo uma MARCA REGISTRADA repleta de atributos intangíveis (ou não palpáveis), que são determinantes na consolidação da decisão de compra do cliente. Esta MARCA é o seu próprio nome, e atributos como aparência, fluidez no falar, higiene, organização, respeito, simpatia, nível de conhecimentos gerais, ética, confiabilidade, estão diretamente associados ao seu nome (ou à sua marca), influindo decisivamente no seu desempenho presente, e futuro. A isto chamamos agregação de valor à marca. Evidenciar estes atributos quando do contato inicial com o cliente, é, na verdade, o primeiro grande desafio à que o profissional de vendas está submetido. Isto é marketing pessoal.
São os atributos pessoais de cada indivíduo, natos ou construídos, que determinam à pessoalidade do contato de venda. E é esta pessoalidade que pode fazer a grande diferença.
Um momento! Quer dizer que posso construir estes atributos? A resposta contundente é sim. A maior parte deles pode ser trabalhada, de forma a transformar um indivíduo inato, em um profissional extremamente qualificado. O primeiro passo é reconhecer a necessidade de mudança. Então, através de cursos e treinamentos, buscar, com determinação e perseverança, a qualificação pessoal para o desenvolvimento da atividade. Entenda que estou falando de aspectos comportamentais. O segundo passo é usar as ferramentas do marketing para comunicar, aos seus clientes, a existência de tais atributos em você. Na verdade, você tem que construir, usando ferramentas de marketing, uma imagem própria e perceptível ao cliente em torno de sua marca, ou seu nome. Exemplo: Um bloco de anotações, no stand de vendas, para o cliente, já com o carimbo do profissional impresso, e uma mensagem do tipo inspiradora. Dificilmente o cliente perderá seu nome (o que poderia ocorrer só com o cartão), e sempre que olhar para o plano do negócio anotado no papel, lembrará do seu nome, e ainda por cima, associado à uma mensagem positiva.
São atitudes aparentemente pequenas, mas contínuas, que vão criando uma opinião coletiva em torno de sua identidade pessoal. E isto é fundamental no desenvolvimento de negócios.
Portanto, fique atento às oportunidades, mãos à obra, e BOAS VENDAS.

domingo, 18 de outubro de 2009

Mercado de imóveis exige profissionais atualizados

Qualificação e atualização profissional através de cursos periódicos estão entre os principais objetivos traçados para a atuação do Sindicato dos Corretores de Imóveis (Sindimóveis) do Rio Grande do Sul, na gestão liderada pelo presidente Carlos Alberto Azevedo, que esteve em Pelotas nesta semana.
"Em breve, serão realizados convênios com universidades e escolas de Pelotas, para atender os colegas desta região", adiantou o presidente, em visita ao Diário Popular, acompanhado pelo delegado regional do Sindimóveis/RS em Pelotas, Luís Rogério Guimarães. Azevedo também é presidente da Federação Nacional dos Corretores de Imóveis (Fenaci).
Na 20ª edição do Congresso Nacional de Corretores de Imóveis (Conaci), que ocorre de 16 a 19 de junho, em Natal, no Rio Grande do Norte, a temática estará totalmente voltada para a atualização dos participantes, contribuindo para o melhor desempenho de suas atividades junto ao mercado imobiliário, adianta Azevedo, que participa da comissão organizadora.
Reforma sindical
O Sindimóveis/RS acompanha a tramitação do projeto de lei que visa implantar a reforma sindical, atento à defesa da manutenção de dispositivos fundamentais para o exercício das atividades sindicais no Brasil, em respeito a suas peculiaridades culturais, econômicas e sociais, explica Azevedo.
A unicidade sindical, as delimitações por base territorial e a formação dos sindicatos por categorias profissionais, ao contrário do que está proposto no projeto, são alguns dos pontos destacados como fundamentais pelo presidente do Sindimóveis/RS.
Maria da Graça Marques


--------------------------------------------------------------------------------